domingo, 12 de fevereiro de 2012

Produção de laticínios

Item 1 - Saber as principais raças do gado leiteiro, caprino e bubalino.

• Gado leiteiro:

  1. Raça Européia pura, especialmente selecionada para produção de leite, como a Holandesa, a Suiça-Parda ou Schwyz, a Jersey, a Guernsey, a Ayrshire.
  2. Raça Européia de dupla-aptidão, como a Simental, Dinamarquesa, Red Poll.
  3. Raças Zebú Leiteiras (Gir; Guzerá; Sindi)
  4. Vacas mestiças, derivadas do cruzamento de raça Européia com uma raça Zebú, em vários graus de sangue.


• Gado caprino:

  1. Ayrshire -Produz em média 3,900 kg de leite por lactação. Seu leite apresenta matéria seca alta, sendo próprio à fabricação de queijos.
  2. Holandesa-Apresenta pelagem branca e preta ou branca e vermelha. Seu úbere possui grande capacidade e boa conformação.
  3. Normando-A raça Normanda possui aptidão predominante para o leite. Sua pelagem é malhada com fundo do amarelo claro até o escuro.
  4. Pardo suíça -De pelagem parda clara a cinzenta escura, as vacas Pardo Suíças apresentam ventre desenvolvido, sustentando um úbere típico de gado leiteiro, com tetas de tamanho médio, bem colocadas. A aptidão predominante é a leiteira, mas também possui uma boa capacidade para produção de carne.


• Gado bubalino:

  1. Mediterrâneo- têm origem italiana, possuem aptidão tanto para produção de carne quanto de leite, têm porte médio e são medianamente compactos.
  2.  Murrah - origem indiana, apresenta animais com conformação média e compacta, cabeças leves e chifres curtos, espiralados enrodilhando-se em anéis na altura do crânio.
  3. Jafarabadi - também indiana, é a raça menos compacta e de maior porte, apresenta chifres longos e de espessura fina, com uma curvatura longa e harmônica.
  4. Carabao - teve sua origem no norte das Filipinas, apresenta pelagem mais clara, cabeça triangular, chifres grandes e pontiagudos, voltados para cima, porte médio e capacidade para produção de carne e leite.


Item 5 – Conhecer a produção dos leites tipo “A”, “B” e “C”.


• Leite tipo A: É retirado pela ordenha mecânica e vai direto para um tanque, onde é aquecido até 70-75°C e depois resfriado. Em seguida, vai para a máquina embaladora. Todo o processo é feito na própria fazenda, com o mínimo de contato humano. Devido à qualidade do processo, o leite Tipo A tem menos contaminantes, e, portanto demora mais a estragar do que os leites B e C.
• Leite tipo B: A ordenha deve ser mecânica. O local de armazenamento é mais sofisticado do que o tipo C, devendo ser sempre refrigerado. O processo industrial de pasteurização, bem como o envasamento, podem ser feitos em laticínio fora da fazenda. A mecanização contribui para a excelência na extração do leite tipo B, possuindo assim, menos contaminantes do que o leite tipo C. Como há transporte até o laticínio, há maior exposição ao ambiente do que no caso do leite tipo A. Assim fica com maior concentração de contaminantes e tem durabilidade intermediária entre os tipos A e C.
• Leite tipo C: A ordenha pode ser manual ou mecânica. O leite pode ser armazenado em tanques não refrigerados antes de seguir para o laticínio onde será pasteurizado e envasado.


Item 6- Conhecer os métodos artesanal e industrial de pasteurização.

• Pasteurização artesanal ou pasteurização lenta:
Se aplicam temperaturas mais baixas durante maior tempo. A temperatura utilizada é da ordem de 65°Cdurante trinta minutos ou mais.
• Pasteurização industrial ou pasteurização rápida:
Se aplicam temperaturas mais altas, da ordem dos 75˚C, durante alguns segundos. Este tipo de pasteurização é, por vezes, denominado HTST (High Temperature and Short Time), sigla em língua inglesa para "alta temperatura e curto tempo".


Escoteira Luciana Ribeiro - Submonitora da Patrulha Golfinho

Um comentário:

Rataplan do Mar

“Do infinito mar, na vasta imensidade,

E sob a infinidade do esplendente azul,

Queremos educar a nossa mocidade,

Fugindo à vida inerte, infenso, atroz paul!

E quando vemos, longe, o torvelinho humano,

O próximo perigo, as almas nos desperta,

E ao nosso brado Alerta! Alerta! Sempre Alerta!

Respondem-nos - Alerta! - as vozes do oceano!

Em cadência firme e sã, nossos peitos faz vibrar

O ra-ta-plan, ra-ta-plan, ra-ta-plan dos Escoteiros do Mar! (bis)

Na progressiva paz, nos dias de perigo,

Nas horas de alegria, ou quando reina a dor,

É sempre o mesmo mar, o nosso grande amigo,

É sempre a mesma Pátria, o nosso imenso amor!

Se acaso ferve, um dia, o turbilhão insano

Das cúpidas paixões de alguma hora incerta,

Ao nosso brado Alerta! Alerta! Sempre Alerta!

Respondem-nos - Alerta! - as vozes do oceano!

Em cadência firme e sã, nossos peitos faz vibrar

O ra-ta-plan, ra-ta-plan, ra-ta-plan dos Escoteiros do Mar! (bis)

Da Pátria todo amor, constantes pioneiros,

Por sobre o mar ou terra, e sob um céu de anil,

Ardentes, juvenis, do mar os Escoteiros

Tem só por lema audaz: TUDO PELO BRASIL!

E assim sempre evitando, da tibieza o engano,

Do amor da Pátria e honra, da fé sob a coberta,

E ao nosso brado Alerta! Alerta! Sempre Alerta!

Respondem-nos - Alerta! - as vozes do oceano!

Em cadência firme e sã, nossos peitos faz vibrar

O ra-ta-plan, ra-ta-plan, ra-ta-plan dos Escoteiros do Mar! (bis)”

Oração do Escoteiro do Mar

Oh Senhor, infundi em nós, Escoteiros do Mar, o espírito de valor e fortaleza que nos legaram aqueles velhos homens do mar dos velhos tempos.

Que saibamos fazer nossas, as nobres tradições estabelecidas por eles, e que na solidão das horas imensas da travessia, saibamos encontrar o caminho de vossos corações.

E que nesse refúgio, aprendamos a amar com a força espiritual, para enfrentar os esforços e dificuldades da vida.

Assim seja,

Amém”.